Tendência | farmácias aumentam vendas de não medicamentos e incomodam supermercados
As farmácias e drogarias estão se tornando verdadeiras lojas de conveniência no Brasil. Essa evolução desse segmento começa a mudar a dinâmica do varejo como um todo, pois transfere um pouco do "poder" de negociação dos supermercados para as redes de drogarias. Quem se desdobra são as indústrias.
Essa imagem é uma ponta de gôndola de supermercado ou uma prateleira de uma farmácia? Será que o cliente da drogaria vai se chamar shopper, paciente ou "pashopper"?
Segundo um balanço divulgado pela Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), as vendas de não medicamentos nas drogarias do Brasil cresceram 16,2% de janeiro a abril deste ano, sobre igual período de 2012, totalizando R$ 2,83 bilhões. A maior parte é de itens de higiene e beleza, também comercializados em supermercados.
O avanço foi superior ao verificado nos medicamentos, que tiveram alta de 10,4%% na mesma comparação. Esses produtos ainda representam a maior parte das vendas das farmácias, com um total arrecadado de R$ 5,93 bilhões nos quatro primeiros meses do ano.
Para Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma, o crescimento das vendas de não medicamentos indica “o anseio da população por uma farmácia que funcione como uma autêntica loja de saúde, com um amplo mix de produtos de conveniência e bem-estar”. Assim, é provável que se mantenha o crescimento de itens que não se limitem a remédios e curativos, embora estes também apresentem taxas positivas.
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
http://br.linkedin.com/in/jonylan
Fontes: Agência Brasil, SM