Wunderman aposta em mídia digital sem dispensar o off-line
Diferencial | "O que temos que entender é que a internet, acima de tudo, tem que gerar um conteúdo do qual o consumidor vai se interessar", disse Sanna.
Agências têm o desafio de captar a atenção do público da melhor forma.
A massificação da internet como veículo de comunicação está fragmentando a audiência do consumidor no meio digital e offline.
Diante disso, as agências têm o desafio de captar a atenção do público da melhor forma.
Para o vice-presidente de criação da Wunderman, uma das agências do Grupo Newcomm, Paulo Sanna, não há uma fórmula a ser seguida. O que é preciso é somar as pontas para assim obter um resultado positivo.
"O que temos que entender é que a internet, acima de tudo, tem que gerar um conteúdo do qual o consumidor vai se interessar", disse Sanna.
Há dois anos, a agência criou uma campanha 90% digital para a Microsoft no lançamento do Windows 7.
Outro case de sucesso da agência foi a ação de marketing desenvolvida para Água Bonafont, da Danone, no ano passado.
"Nós distribuímos mini geladeiras para algumas pessoas influentes do meio artístico que tuítavam toda vez que abriam a geladeira para beber a água", lembrou Sanna.
A campanha foi um sucesso e mais de 15 milhões de pessoas usaram o Twitter para falar da marca.
As redes sociais, na opinião do vice da Wunderman, são a grande sacada da internet.
"Elas representam um estágio evolutivo. O grande potencial da internet era conectar as pessoas. E é isso que o Facebook e o Twitter estão fazendo", completou.
Quando o assunto é televisão, Sanna afirma que não dá para dizer que os comerciais televisivos vão acabar. "A internet significa hoje o que a televisão significou na sua época. Mas uma coisa não anula a outra. São mídias que se completam", conclui.
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: Brasileconômico