X Games | Brasil vira sede de competição radical e atrai anunciantes
"Uma competição desse porte ajuda a aumentar o número de fãs brasileiros dos esportes radicais", diz Cozza
Parece que o mundo abriu os olhos para o potencial do Brasil de sediar grandes eventos esportivos.
Depois de Copa do Mundo e Olimpíada, será a vez de os X Games, maior competição de esportes radicais do mundo, desembarcar por aqui.
Em abril de 2013, a cidade paranaense de Foz do Iguaçú, na divisa com a Argentina, irá sediar o evento.
"Uma competição desse porte ajuda a aumentar o número de fãs brasileiros dos esportes radicais e, consequentemente, no número de empresas interessadas em ligar suas marcas a esse tipo de competição", afirma Guilherme Cozza, diretor de marketing da Brunoro Sport Business (BSB), consultoria especializada em gestão e marketing esportivos e responsável pela formatação da candidatura de Foz do Iguaçu.
Para apresentar aos anunciantes brasileiros o potencial dos X Games, a BSB fez um levantamento para calcular o retorno de mídia esperado da competição.
Segundo os cálculos, o número chega a R$ 2,9 bilhões, levando-se em consideração a transmissão realizada pela ESPN, organizadora do evento, em todo o mundo. No Brasil, o retorno de mídia deve chegar a R$ 460 milhões.
"Nossa grande participação se deve, principalmente, à importância do skate no país. Já somos o segundo país com mais praticantes desse esporte, atrás apenas dos Estados Unidos", diz Cozza.
O executivo aponta o público, que é formado principalmente por jovens de alto poder aquisitivo, como principal chamariz do X Games para os anunciantes.
"Além disso, diferente de eventos como a Copa, que têm a audiência muito maior nas fases finais, o X Games tem uma média de público muito mais constante", afirma Cozza.
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: BRasilEconômico