Comportamento de compra: pesquisa traça cinco tipos de personalidades para consumidoras
Estudo feito por uma consultoria de marketing traça diferentes tipos de perfis que prometem ajudar os comerciantes dos EUA a aumentarem as vendas.Entender a personalidade das consumidoras é o primeiro passo para uma ação efetiva de marketing. Uma pesquisa recente realizada pela consultoria de marketing WSL Strategic Retail traçou cinco perfis de personalidades das consumidoras norte-americanas.
A “Shop-a-Lot Sue” é uma mulher que adora comprar e, apesar de ter limites financeiros – com renda familiar de US$ 60 mil (R$ 105 mil) – este “não é um problema”, revelou a pesquisa. “Sue sabe que não tem como gastar muito, então ela compra de maneira esperta, o que a deixa comprar mais”. Ela opta por compras online ou escolhe mercados de massa como o Wal-Mart. “Ela desistiu de suas aspirações em grifes e está satisfeita com menos”.
A “Miserable Mona” também possui uma renda familiar de US$ 60 mil (R$ 105 mil). Ela está tão cansada com sua situação financeira que não acha mais prazer nas compras.
“Fazer face às despesas é uma luta constante”. Embora ela também compre em lojas com desconto, ela não usa ferramentas online.
Apesar de ambas serem compradoras de lojas com descontos, os lojistas estarão melhor servidos em questão de marketing com Sue, por meio de cupons. “Como ela barganha, ela vai voltar novamente para locais que compensam a sua procura por liquidações”, diz a pesquisa. Comerciantes também devem se esforçar para fazer das suas lojas as mais atraentes possíveis e oferecer as mais desejadas mercadorias para esse tipo de compradora.
O tipo “I´ll Pass Patty” é apático às compras e as vê como uma necessidade. Ela tem uma renda familiar acima da média de US$ 90 mil (R$ 158 mil), mas vive dentro do seu meio. Ela muitas vezes opta por compras online para evitar ter de ir às lojas. "Para ela, fazer compras no shopping não é fazer compras", diz o estudo. "Preço baixo é importante, mas não se isso significar ter que sair para comprar".
Já a “Bubble Barbie”, que passou o período de recessão vivendo em uma bolha, ignora tudo e continua comprando. Sua renda familiar é de US$ 72 mil (R$ 127 mil) e ela visita constantemente as lojas, apesar do endividamento elevado. “Bubble Barbie é a melhor razão para continuar fazendo exposições atrativas de novos produtos para detê-la no corredor e adicionar mais um a sua cesta”, diz a pesquisa. “As liquidações e descontos são bons, mas não necessários para ela comprar”.
Por fim, a “Chic Chic Charlotte" tem a renda familiar mais elevada de todas – por volta de US$ 101 mil (R$ 178 mil) e adora comprar. Porém, por ter sido atingida pela recessão, passou a comprar um pouco menos do que no passado. "Os mais ricos têm desenvolvido um processo de culpa de varejo. Ela não gasta tanto como nos anos 90. Tranqüilize-a de que o que você está oferecendo tem seu determinado valor”.
E sua equipe de vendas, segmenta o atendimento por perfil de consumo?
Abs,
Jony Lan
Consultor em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: Abril