Luxo: Tiffany vende para classe média brasileira
Referência mundial em joalheria, a Tiffany passa por uma revolução silenciosa no Brasil. Os cobiçados diamantes continuam lá - o maior deles, com 2,03 quilates e corpo de platina, custa R$ 426 mil nas duas lojas mantidas pela empresa no país, ambas em São Paulo. Mas o espaço nas vitrines tem sido dividido, cada vez mais, com peças mais simples e preços próximos do bolso da maioria dos brasileiros. Podem ser pingentes ou anéis que, fabricados com o mesmo esmero em prata, são vendidos por valores a partir de R$ 200.
Esta distribuição de produtos não é aleatória. Como reflexo do processo de estabilidade econômica no país, a Tiffany passou a receber um novo tipo de cliente: o consumidor de classe média com emprego formal e renda em alta. Para atendê-lo, a rede teve de se adaptar. Aumentou a importação de peças de menor preço e contratou novos funcionários, num processo que ficou mais forte nos últimos dois anos.
"Dez anos atrás, havia uma concentração muito grande (das vendas) nas peças de maior valor, porque o país não estava preparado para ter acesso ao mercado de luxo. Mas hoje você vê uma classe média muito interessante, com melhores condições de compra", afirmou o novo gerente-geral da Tiffany & Co no Brasil, Sandro Fernandes.
A empresa não revela números sobre faturamento ou volume de importação, nem diz se o aumento de vendas de peças menos sofisticadas reduziu a lucratividade. Mas nega que tenha havido canibalização de produtos.
"Se antes você importava cem unidades de determinada peça, passou a trazer 180, 200. Mas os diamantes continuam sendo nosso carro-chefe e nosso público, majoritariamente, é da classe A, porque isso ainda reflete a estrutura macroeconômica do país", disse Fernandes.
Vendas são parceladas
A Tiffany tem 221 lojas no mundo. A primeira no Brasil foi aberta em maio de 2001. Templo do luxo, a empresa teve de se adaptar aos "hábitos" brasileiros e, numa decisão que ainda é única na sua rede mundial, passou a parcelar suas vendas em até três vezes nos cartões de crédito e, em datas como festas de fim de ano, o prazo pode chegar a dez ou até 12 vezes.
Para sobreviver no mundo dos negócios, quem não se adapta, começa a ter os dias contatos.
Esta distribuição de produtos não é aleatória. Como reflexo do processo de estabilidade econômica no país, a Tiffany passou a receber um novo tipo de cliente: o consumidor de classe média com emprego formal e renda em alta. Para atendê-lo, a rede teve de se adaptar. Aumentou a importação de peças de menor preço e contratou novos funcionários, num processo que ficou mais forte nos últimos dois anos.
"Dez anos atrás, havia uma concentração muito grande (das vendas) nas peças de maior valor, porque o país não estava preparado para ter acesso ao mercado de luxo. Mas hoje você vê uma classe média muito interessante, com melhores condições de compra", afirmou o novo gerente-geral da Tiffany & Co no Brasil, Sandro Fernandes.
A empresa não revela números sobre faturamento ou volume de importação, nem diz se o aumento de vendas de peças menos sofisticadas reduziu a lucratividade. Mas nega que tenha havido canibalização de produtos.
"Se antes você importava cem unidades de determinada peça, passou a trazer 180, 200. Mas os diamantes continuam sendo nosso carro-chefe e nosso público, majoritariamente, é da classe A, porque isso ainda reflete a estrutura macroeconômica do país", disse Fernandes.
Vendas são parceladas
A Tiffany tem 221 lojas no mundo. A primeira no Brasil foi aberta em maio de 2001. Templo do luxo, a empresa teve de se adaptar aos "hábitos" brasileiros e, numa decisão que ainda é única na sua rede mundial, passou a parcelar suas vendas em até três vezes nos cartões de crédito e, em datas como festas de fim de ano, o prazo pode chegar a dez ou até 12 vezes.
Para sobreviver no mundo dos negócios, quem não se adapta, começa a ter os dias contatos.
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: O Tempo