Estratégia: Empresas brasileiras compram estrangeiras
Na semana passada, a siderúrgica Gerdau comprou as ações que ainda não detinha na Ameristeel por US$ 1,6 bilhão. Quinze dias atrás, o frigorífico Marfrig levou a Keystone por US$ 1,26 bilhão. Esses são os dois lances mais recentes da retomada da internacionalização das empresas brasileiras. As multinacionais verde-amarelas estão aproveitando o real forte e as pechinchas oferecidas no pós-crise para ir às compras.
Os empresários brasileiros adquiriram mais concorrentes no exterior que os estrangeiros no país neste início de ano. De janeiro a maio, as companhias nacionais investiram US$ 11,16 bilhões em aquisições ou no aumento de sua participação em companhias das quais já eram sócias. O valor superou os US$ 10,68 bilhões que os estrangeiros trouxeram ao país para aquisições. Os Estados Unidos se tornaram o principal alvo e absorveram 40% dos investimentos (exceto paraísos fiscais).
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso Lima, "as aquisições não são um movimento tático, mas estratégico das empresas nacionais no exterior".
O reforço das empresas brasileiras no exterior, com compras de outras empresas é apenas um começo. Muitas irão aprender com o tempo e em breve as empresas brasileiras se tornarão players mundiais no mundo dos negócios de forma mais tradicional do que "novas emergentes".
Os empresários brasileiros adquiriram mais concorrentes no exterior que os estrangeiros no país neste início de ano. De janeiro a maio, as companhias nacionais investiram US$ 11,16 bilhões em aquisições ou no aumento de sua participação em companhias das quais já eram sócias. O valor superou os US$ 10,68 bilhões que os estrangeiros trouxeram ao país para aquisições. Os Estados Unidos se tornaram o principal alvo e absorveram 40% dos investimentos (exceto paraísos fiscais).
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso Lima, "as aquisições não são um movimento tático, mas estratégico das empresas nacionais no exterior".
O reforço das empresas brasileiras no exterior, com compras de outras empresas é apenas um começo. Muitas irão aprender com o tempo e em breve as empresas brasileiras se tornarão players mundiais no mundo dos negócios de forma mais tradicional do que "novas emergentes".
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: Otempo