Tendência: 2 a 5 salários responderá por 8% do consumo brasileiro até 2012
Se é o consumo das famílias que sustenta o crescimento do país, é a parcela mais pobre da população que está dando força a esse movimento. Pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio-SP) mostra que os mais pobres responderão com 8% do consumo até 2012, enquanto os mais ricos representarão 4% do total.
A pesquisa classifica como famílias ricas as que ganham acima de R$ 5.100, e mais pobres os brasileiros com renda familiar entre R$ 1.020 a R$ 2.550. Os analistas apontam que essas classes foram as mais beneficiadas com os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e de financiamentos, como o Minha Casa, Minha Vida, voltado ao setor da habitação. Assim, aumentou o acesso dos brasileiros de classe média baixa ao crédito, o que impulsionou o consumo mais entre esse grupo do que nas classes mais ricas.
Cerca de 100 milhões de pessoas no país pertencem às classes D e E, segmento no qual 30% do público é infantil. Isso significa que, além do setor bancário, essa classe média baixa é um prato cheio também para leites e derivados, fraldas, educação, brinquedos, refrigerantes e outros produtos afins, mostrou a antropóloga Luciana Aguiar, da empresa de pesquisa e consultoria Plano CDE.
"Hoje as empresas passaram a pensar produtos para faixas de renda que, antes, não eram consumidoras de fato", diz o relatório da Fecomércio-SP com base na pesquisa. Atualmente, as famílias com renda de dois a cinco salários mínimos são as que mais gastam com alimentos. Elas consomem R$ 4,4 bilhões no setor, enquanto as com renda acima de 30 salários gastam R$ 2,28 bilhões por ano.
No ano passado, as classes C, D e E consumiram R$ 864 bilhões, o equivalente a 78% do volume gasto pelos mais ricos (R$ 1,1 trilhão). Um dos motivos dessa mudança é que os brasileiros devem começar a gastar mais com habitação, incluindo financiamento de imóvel, que com alimentação.
Nesse caso, aponta a Fecomércio-SP, as maiores demandas estão nas periferias das grandes cidades e nas regiões Norte e Nordeste do país, o que obriga empresas a rever sua estratégia de produção e de distribuição.
Estamos em fase de transição permanente, quem sempre busca nas estratégias simples conquistar melhor os seus clientes, estará sempre à frente do mercado. Será que a sua empresa pensa assim? Melhor, será que os donos da empresa pensam assim?
A pesquisa classifica como famílias ricas as que ganham acima de R$ 5.100, e mais pobres os brasileiros com renda familiar entre R$ 1.020 a R$ 2.550. Os analistas apontam que essas classes foram as mais beneficiadas com os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e de financiamentos, como o Minha Casa, Minha Vida, voltado ao setor da habitação. Assim, aumentou o acesso dos brasileiros de classe média baixa ao crédito, o que impulsionou o consumo mais entre esse grupo do que nas classes mais ricas.
Cerca de 100 milhões de pessoas no país pertencem às classes D e E, segmento no qual 30% do público é infantil. Isso significa que, além do setor bancário, essa classe média baixa é um prato cheio também para leites e derivados, fraldas, educação, brinquedos, refrigerantes e outros produtos afins, mostrou a antropóloga Luciana Aguiar, da empresa de pesquisa e consultoria Plano CDE.
"Hoje as empresas passaram a pensar produtos para faixas de renda que, antes, não eram consumidoras de fato", diz o relatório da Fecomércio-SP com base na pesquisa. Atualmente, as famílias com renda de dois a cinco salários mínimos são as que mais gastam com alimentos. Elas consomem R$ 4,4 bilhões no setor, enquanto as com renda acima de 30 salários gastam R$ 2,28 bilhões por ano.
No ano passado, as classes C, D e E consumiram R$ 864 bilhões, o equivalente a 78% do volume gasto pelos mais ricos (R$ 1,1 trilhão). Um dos motivos dessa mudança é que os brasileiros devem começar a gastar mais com habitação, incluindo financiamento de imóvel, que com alimentação.
Nesse caso, aponta a Fecomércio-SP, as maiores demandas estão nas periferias das grandes cidades e nas regiões Norte e Nordeste do país, o que obriga empresas a rever sua estratégia de produção e de distribuição.
Estamos em fase de transição permanente, quem sempre busca nas estratégias simples conquistar melhor os seus clientes, estará sempre à frente do mercado. Será que a sua empresa pensa assim? Melhor, será que os donos da empresa pensam assim?
Abs,
Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: O Tempo