Evolução: 'Le Monde' será vendido e Jornais preciam mudar?
Sempre disseram que a internet nunca substituiria os jornais, rádios ou televisores. Mas o fato é que as comunicações ganharam um acelerador de mudanças que provocou uma necessidade de adaptação por todas as empresas, inclusive as de comunicações. O "Le Monde", não é somente uma empresa de comunicação, mas um jornal que ficou ancorado em sua origem, o jornal de papel. Esse é um problema grave para um mundo cada vez mais internetizado, mais digitalizado e cada vez carente de interações e inovações no mundo editorial.
Assim, o tradicional jornal francês "Le Monde" não resistiu à crise e busca novo dono. O jornal busca uma recapitalização de até 100 milhões de euros.
Entre os interessados na publicação, estão o grupo espanhol Prisa - que publica o "El País", a revista francesa "Le Nouvel Observateur", o grupo suíço Ringier, dono do título "Le Temps", e um trio formado pelos empresários Matthieu Pigasse, o magnata da internet Xavier Niel, e o industrial Pierre Berge. O quinto interessado seria um grupo internacional que não quer se identificar no momento. Suspeita-se que seja o italiano L'Espresso, dono do "La Repubblica".
Fundado após a Segunda Guerra Mundial, o "Le Monde" é um dos jornais mais influentes da França. Como seus concorrentes, a publicação enfrenta dificuldades financeiras nos últimos anos com a queda na receita de publicidade, a disputa com os leitores da internet e um sistema de distribuição antiquado com custos elevados. A crise na publicidade foi classificada pelo editor-chefe como "aguda".
Aqui no Brasil, a Folha de São Paulo não é mais o jornal que possui maior circulação no país. Foi superado pelo "Super" de Belo Horizonte e que custa apenas 25 centavos. Está na hora das empresas de comunicações acordarem, antes que morram na praia e comprometam cada vez mais o que já construíram ao longo dos anos. Não é à toa que a comunicação da nova propaganda da Folha mostra justamente essa evolução. Bem com cara da cultura na internet. Pouca informação, muita imagem. Vejam só:
Assim, o tradicional jornal francês "Le Monde" não resistiu à crise e busca novo dono. O jornal busca uma recapitalização de até 100 milhões de euros.
Entre os interessados na publicação, estão o grupo espanhol Prisa - que publica o "El País", a revista francesa "Le Nouvel Observateur", o grupo suíço Ringier, dono do título "Le Temps", e um trio formado pelos empresários Matthieu Pigasse, o magnata da internet Xavier Niel, e o industrial Pierre Berge. O quinto interessado seria um grupo internacional que não quer se identificar no momento. Suspeita-se que seja o italiano L'Espresso, dono do "La Repubblica".
Fundado após a Segunda Guerra Mundial, o "Le Monde" é um dos jornais mais influentes da França. Como seus concorrentes, a publicação enfrenta dificuldades financeiras nos últimos anos com a queda na receita de publicidade, a disputa com os leitores da internet e um sistema de distribuição antiquado com custos elevados. A crise na publicidade foi classificada pelo editor-chefe como "aguda".
Aqui no Brasil, a Folha de São Paulo não é mais o jornal que possui maior circulação no país. Foi superado pelo "Super" de Belo Horizonte e que custa apenas 25 centavos. Está na hora das empresas de comunicações acordarem, antes que morram na praia e comprometam cada vez mais o que já construíram ao longo dos anos. Não é à toa que a comunicação da nova propaganda da Folha mostra justamente essa evolução. Bem com cara da cultura na internet. Pouca informação, muita imagem. Vejam só:
E aí, vamos abrir um jornal?
Abs,
Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: O Globo