Vendas de PCs no Brasil fica estável, mas terá uma base de 140 milhões em 2014
A venda de computadores no Brasil totalizou 12 milhões de unidades em 2009, volume igual ao registrado no ano anterior. O número foi divulgado nesta quinta-feira, 15/04, como parte da 21ª edição da Pesquisa Anual do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP-CIA) sobre o mercado brasileiro de informática e uso nas empresas.
"Desde a primeira edição desta pesquisa, realizada em 1998, esta foi a primeira vez que o número se manteve estável", afirma Fernando Meirelles, responsável pela análise. Segundo o professor, no entanto, o dado não é motivo de preocupação. Especialmente quando se leva em conta que as vendas de computadores caíram em todo o mundo.
Além disso, de acordo com a previsão da FGV, já em 2010 a comercialização de PCs deve retomar o crescimento. Tanto é que a base de 64 milhões computadores registrada no fim de 2009 somará em maio de 2010 72 milhões e 77 milhões ao fim deste ano.
"Teremos dois computadores para cada cinco habitantes no fim de 2010", prevê Meirelles. A base deve totalizar 100 milhões em 2012 e 140 milhões em 2014, com um computador para cada dois habitantes e duas máquinas para cada três habitantes, respectivamente. Nos Estados Unidos, para efeito de comparação, há hoje uma média de um computador por habitante.
"Vamos vender nos próximos quatro anos o que foi vendido nos últimos 30 anos", destaca Meirelles. "O crescimento se dará tanto no setor de consumo, com a classe C ingressando [isso acontece mais lentamente] e no setor empresarial, com organizações renovando parques", detalha o professor responsável pela análise.
Exatamente porque esse crescimento nas vendas se dará em boa parte por conta das empresas que irão trocar computadores, o valor anual médio por teclado (VAT), que em 2008 foi de R$ 20 mil, era de R$ 21,6 mil no final de 2009, deve seguir crescendo, de acordo com Meirelles.
"O valor por teclado crescerá nas empresas porque elas gastarão cada vez mais com a renovação de equipamentos, e não para crescer a base", diz o professor. "Ou seja, o número de computadores será o mesmo, mas as empresas gastarão com a compra de equipamentos", explica.
À propósito, os gastos médios das empresas com Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) subiram de 6% em 2008 para 6,4% de seu faturamento líquido. E a tendência, conforme aponta o estudo da FGV, é que continue crescendo. As empresas do setor de serviços investiram em média 9% do faturamento líquido em TIC, enquanto a indústria e o comércio dedicaram 4,1% e 2,8%, respectivamente.
"Desde a primeira edição desta pesquisa, realizada em 1998, esta foi a primeira vez que o número se manteve estável", afirma Fernando Meirelles, responsável pela análise. Segundo o professor, no entanto, o dado não é motivo de preocupação. Especialmente quando se leva em conta que as vendas de computadores caíram em todo o mundo.
Além disso, de acordo com a previsão da FGV, já em 2010 a comercialização de PCs deve retomar o crescimento. Tanto é que a base de 64 milhões computadores registrada no fim de 2009 somará em maio de 2010 72 milhões e 77 milhões ao fim deste ano.
"Teremos dois computadores para cada cinco habitantes no fim de 2010", prevê Meirelles. A base deve totalizar 100 milhões em 2012 e 140 milhões em 2014, com um computador para cada dois habitantes e duas máquinas para cada três habitantes, respectivamente. Nos Estados Unidos, para efeito de comparação, há hoje uma média de um computador por habitante.
"Vamos vender nos próximos quatro anos o que foi vendido nos últimos 30 anos", destaca Meirelles. "O crescimento se dará tanto no setor de consumo, com a classe C ingressando [isso acontece mais lentamente] e no setor empresarial, com organizações renovando parques", detalha o professor responsável pela análise.
Exatamente porque esse crescimento nas vendas se dará em boa parte por conta das empresas que irão trocar computadores, o valor anual médio por teclado (VAT), que em 2008 foi de R$ 20 mil, era de R$ 21,6 mil no final de 2009, deve seguir crescendo, de acordo com Meirelles.
"O valor por teclado crescerá nas empresas porque elas gastarão cada vez mais com a renovação de equipamentos, e não para crescer a base", diz o professor. "Ou seja, o número de computadores será o mesmo, mas as empresas gastarão com a compra de equipamentos", explica.
À propósito, os gastos médios das empresas com Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) subiram de 6% em 2008 para 6,4% de seu faturamento líquido. E a tendência, conforme aponta o estudo da FGV, é que continue crescendo. As empresas do setor de serviços investiram em média 9% do faturamento líquido em TIC, enquanto a indústria e o comércio dedicaram 4,1% e 2,8%, respectivamente.
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: Convergência Digital