Estudo da FGV comprova: BH perde R$ 9 milhões ao dia em turismo de negócios
A carência de infraestrutura para receber eventos de negócios de grande porte faz Belo Horizonte perder cifras significativas. Com a falta de espaço, a capital mineira perde por dia cerca de R$ 9 milhões, que seriam movimentados pelo turismo de negócios em hotéis, restaurantes, comércio e demais serviços relacionados. A estimativa é da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih-MG).
O poder público, no entanto, promete tirar do papel a duplicação do Expominas e a construção do Centro de Convenções de Belo Horizonte para aumentar a oferta. Os principais espaços destinados a congressos e eventos são administrados pelo Estado. A Companhia Mineira de Promoções (Prominas), vinculada à Secretaria de Estado de Turismo (Setur), administra o Expominas e o Minascentro. Ambas mantêm uma taxa de ocupação de 90%.
Já a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é responsável pel Serraria Souza Pinto, que também está com 90% de ocupação. Porém, o crescimento do turismo de negócios na cidade sugere que essa estrutura seja ampliada. "Estamos deixando de fazer ou sediar eventos por falta de infraestrutura", disse a presidente regional da Abih-MG, Silvânia Capanema. Ela defende que os espaços deixem de receber eventos de formatura e casamentos para atender à demanda empresarial.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, encontra dificuldade em arrumar uma data para realizar seu Feirão da Casa Própria.
Gastos.Segundo pesquisa da Embratur, encomendada junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), o turista estrangeiro de negócios gasta, em média, US$ 314,70 por dia, o dobro do desembolso diário de US$ 165,14 do turista de lazer.
No período de 2005 a 2009, o número de eventos nacionais e internacionais na capital mineira cresceu 39,5%. "Não adianta estimular a vinda de eventos se a nossa estrutura estiver estrangulada", admite a coordenadora do programa de Turismo de Negócios da Setur, Silvana Nascimento.
Até 2014, quando a cidade receberá a Copa do Mundo, a meta do governo é ampliar de 3,5 para cinco a média diária de permanência do turista na cidade. O Estado trabalha para que o gasto diário também seja aumentado para US$ 400. De acordo com a presidente da Abih-MG, a cidade recebe por dia uma média de 15 mil pessoas para participar de eventos empresarias. O maior gasto do turista é com hospedagem, que representa 45% das despesas.
Sabe o que tudo isso significa? Oportunidades! Quem quiser investir em Belo Horizonte é só me procurar.
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: O Tempo
O poder público, no entanto, promete tirar do papel a duplicação do Expominas e a construção do Centro de Convenções de Belo Horizonte para aumentar a oferta. Os principais espaços destinados a congressos e eventos são administrados pelo Estado. A Companhia Mineira de Promoções (Prominas), vinculada à Secretaria de Estado de Turismo (Setur), administra o Expominas e o Minascentro. Ambas mantêm uma taxa de ocupação de 90%.
Já a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é responsável pel Serraria Souza Pinto, que também está com 90% de ocupação. Porém, o crescimento do turismo de negócios na cidade sugere que essa estrutura seja ampliada. "Estamos deixando de fazer ou sediar eventos por falta de infraestrutura", disse a presidente regional da Abih-MG, Silvânia Capanema. Ela defende que os espaços deixem de receber eventos de formatura e casamentos para atender à demanda empresarial.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, encontra dificuldade em arrumar uma data para realizar seu Feirão da Casa Própria.
Gastos.Segundo pesquisa da Embratur, encomendada junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), o turista estrangeiro de negócios gasta, em média, US$ 314,70 por dia, o dobro do desembolso diário de US$ 165,14 do turista de lazer.
No período de 2005 a 2009, o número de eventos nacionais e internacionais na capital mineira cresceu 39,5%. "Não adianta estimular a vinda de eventos se a nossa estrutura estiver estrangulada", admite a coordenadora do programa de Turismo de Negócios da Setur, Silvana Nascimento.
Até 2014, quando a cidade receberá a Copa do Mundo, a meta do governo é ampliar de 3,5 para cinco a média diária de permanência do turista na cidade. O Estado trabalha para que o gasto diário também seja aumentado para US$ 400. De acordo com a presidente da Abih-MG, a cidade recebe por dia uma média de 15 mil pessoas para participar de eventos empresarias. O maior gasto do turista é com hospedagem, que representa 45% das despesas.
Sabe o que tudo isso significa? Oportunidades! Quem quiser investir em Belo Horizonte é só me procurar.
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: O Tempo