Múltiplos canais de vendas aumenta participação da mulher no mercado do sexo, pelo menos em Portugal
Calma, o mercado do sexo aqui é da venda de produtos eróticos. E a diversificação dos canais de venda e mulheres mais desinibidas ajudam a explicar um aumento da procura feminina num mercado ainda muito masculino. Principal empresa do sector em Portugal espera facturar 1,5 milhões em 2010.
"Cada vez mais as mulheres são habituais consumidoras no mercado do sexo". Quem o diz é Carlos Ferreira, director da HotGold, empresa deste sector e que é parceira do V Salão Internacional Erótico de Lisboa (SIEL). E embora não hajam números globais da indústria em Portugal, só a Hot Gold espera facturar 1,5 milhões de euros em 2010.
No que diz respeito à empresa, refere Carlos Ferreira, as expectativas apontam para que se chegue "ao final de 2010 com uma facturação muito próxima dos 1,5 milhões de euros". Números que deverão aumentar no ano seguinte e, deste modo, suplantar uma facturação de dois milhões de euros em 2011.
Quanto ao mercado global em Portugal, o director da HotGold sublinha que "não existem dados globais". "É uma indústria que, de algum modo, ainda é considerada marginal", acrescenta.
No que se refere aos principais públicos-alvo, Carlos Ferreira diz que "ainda é um negócio maioritariamente direccionado ao público masculino". Porém, frisa, "cada vez mais as mulheres são habituais consumidoras, não só dos acessórios, mas também dos conteúdos vídeo". Já o "consumidor das grandes zonas urbanas é o mais representativo até porque é o que tem um acesso mais fácil a este tipo de conteúdo".
Para o director "ao invés do que se possa pensar, as mulheres portuguesas são desinibidas e procuram o mesmo material para adultos que os homens". Carlos Ferreira adianta que a percepção que existe no mercado é que, "ao nível dos artigos eróticos, a procura é maior entre as mulheres". Embora saliente que também aqui é complicado avançar com números concretos.
Uma das principais dificuldades em controlar o tipo de cliente que, fora das lojas, procura artigos e material erótico prende-se com a multiplicidade de canais de venda. Desde as vendas por telefone às feitas através da internet, permitindo assim aos consumidores um maior recato. Aliás, diz Carlos Ferreira, "a procura feminina começou a aumentar aquando da abertura de novos canais de venda".
Garantido é que "a mulher portuguesa tem interesse, procura e compra", sublinha. Tendo em conta esse potencial, a HotGold vai "lançar até ao final do ano uma linha de filmes especialmente direccionada às mulheres".
Em termos de vendas, o director desta empresa sublinha que "no mercado físico tradicional (venda e aluguer de DVD's) tem-se registado uma quebra, a exemplo do que tem acontecido no mercado internacional". Perdas que foram compensadas "por um significativo aumento de vendas no mercado digital", como, por exemplo, a internet ou o pay tv.
Também por isso, acrescenta Carlos Ferreira, a HotGold "tem investido numa estratégia global e integrada de distribuição e venda dos seus conteúdos em todas as plataformas".
Fonte: DN Portugal
"Cada vez mais as mulheres são habituais consumidoras no mercado do sexo". Quem o diz é Carlos Ferreira, director da HotGold, empresa deste sector e que é parceira do V Salão Internacional Erótico de Lisboa (SIEL). E embora não hajam números globais da indústria em Portugal, só a Hot Gold espera facturar 1,5 milhões de euros em 2010.
No que diz respeito à empresa, refere Carlos Ferreira, as expectativas apontam para que se chegue "ao final de 2010 com uma facturação muito próxima dos 1,5 milhões de euros". Números que deverão aumentar no ano seguinte e, deste modo, suplantar uma facturação de dois milhões de euros em 2011.
Quanto ao mercado global em Portugal, o director da HotGold sublinha que "não existem dados globais". "É uma indústria que, de algum modo, ainda é considerada marginal", acrescenta.
No que se refere aos principais públicos-alvo, Carlos Ferreira diz que "ainda é um negócio maioritariamente direccionado ao público masculino". Porém, frisa, "cada vez mais as mulheres são habituais consumidoras, não só dos acessórios, mas também dos conteúdos vídeo". Já o "consumidor das grandes zonas urbanas é o mais representativo até porque é o que tem um acesso mais fácil a este tipo de conteúdo".
Para o director "ao invés do que se possa pensar, as mulheres portuguesas são desinibidas e procuram o mesmo material para adultos que os homens". Carlos Ferreira adianta que a percepção que existe no mercado é que, "ao nível dos artigos eróticos, a procura é maior entre as mulheres". Embora saliente que também aqui é complicado avançar com números concretos.
Uma das principais dificuldades em controlar o tipo de cliente que, fora das lojas, procura artigos e material erótico prende-se com a multiplicidade de canais de venda. Desde as vendas por telefone às feitas através da internet, permitindo assim aos consumidores um maior recato. Aliás, diz Carlos Ferreira, "a procura feminina começou a aumentar aquando da abertura de novos canais de venda".
Garantido é que "a mulher portuguesa tem interesse, procura e compra", sublinha. Tendo em conta esse potencial, a HotGold vai "lançar até ao final do ano uma linha de filmes especialmente direccionada às mulheres".
Em termos de vendas, o director desta empresa sublinha que "no mercado físico tradicional (venda e aluguer de DVD's) tem-se registado uma quebra, a exemplo do que tem acontecido no mercado internacional". Perdas que foram compensadas "por um significativo aumento de vendas no mercado digital", como, por exemplo, a internet ou o pay tv.
Também por isso, acrescenta Carlos Ferreira, a HotGold "tem investido numa estratégia global e integrada de distribuição e venda dos seus conteúdos em todas as plataformas".
Fonte: DN Portugal