Carros vendem, motos encalham e o mercado cai 20%
As vendas de motos zero-quilômetro ainda sofrem as dificuldades geradas pela crise financeira global. Dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) apontam que, enquanto a comercialização de carros supera os números do ano passado, o segmento de motocicletas registra retração de 20,47% neste ano até outubro na comparação com igual período de 2008.
Segundo o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, o acesso ao crédito se normalizou para a compra de automóveis, mas o problema persiste na área de duas rodas. "Ainda há dificuldade na aprovação da ficha (dos clientes) nos bancos", afirma.
Lojistas relatam que as condições de financiamento deram uma melhorada nos últimos meses, mas a avaliação geral é de que a facilidade de aprovação dos cadastros pelos bancos, como ocorria em 2008, não deve se repetir. "Chegavam a aprovar só com (a exigência do) CIC e o RG", assinala Humberto Rodrigues, supervisor de vendas da concessionária Honda Moto Remaza, de São Bernardo.
Rodrigues assinala que os bancos, a partir de outubro do ano passado, tornaram-se bem mais exigentes para a concessão do crédito. Ter mais de 21 anos de idade e comprovar rendimentos são alguns dos requisitos para o consumidor obter o sinal verde para fazer a compra a prazo, segundo as revendas.
Dados da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras) mostram que o volume de motos financiadas é, proporcionalmente, bem inferior ao do ano passado. Representam 41% das vendas, enquanto em 2008 somavam 52%. Consórcios e a compra à vista cresceram em participação neste ano.
Isso ocorre embora as taxas de juros tenham se reduzido nos últimos meses. Há taxas de até 1,43% ao mês. Na média, giram em 2,20%, mas no início do ano, foram a 3,3%.
Todo o setor também registrou queda na comercialização de motos novas em outubro frente a setembro de 4,84%.
Na região, nem todas as revendas de marca relatam piora no mês a mês. O vendedor Ednei Marcial, da Sinal Suzuki, de Santo André, afirma que houve crescimento da ordem de 40%.
Mas ele salienta que, para autônomos ainda está mais complicado conseguir a aprovação da ficha cadastral. E de cada dez pessoas que procuram motos na loja, pelo menos dois são autônomos, estima o vendedor.
Na loja Andreense, da marca Yamaha, também houve expansão, de 5%, segundo o gerente, João Donizete. "Ainda está aquém do que era há um ano, mas a tendência é de recuperação", avalia.
Segundo o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, o acesso ao crédito se normalizou para a compra de automóveis, mas o problema persiste na área de duas rodas. "Ainda há dificuldade na aprovação da ficha (dos clientes) nos bancos", afirma.
Lojistas relatam que as condições de financiamento deram uma melhorada nos últimos meses, mas a avaliação geral é de que a facilidade de aprovação dos cadastros pelos bancos, como ocorria em 2008, não deve se repetir. "Chegavam a aprovar só com (a exigência do) CIC e o RG", assinala Humberto Rodrigues, supervisor de vendas da concessionária Honda Moto Remaza, de São Bernardo.
Rodrigues assinala que os bancos, a partir de outubro do ano passado, tornaram-se bem mais exigentes para a concessão do crédito. Ter mais de 21 anos de idade e comprovar rendimentos são alguns dos requisitos para o consumidor obter o sinal verde para fazer a compra a prazo, segundo as revendas.
Dados da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras) mostram que o volume de motos financiadas é, proporcionalmente, bem inferior ao do ano passado. Representam 41% das vendas, enquanto em 2008 somavam 52%. Consórcios e a compra à vista cresceram em participação neste ano.
Isso ocorre embora as taxas de juros tenham se reduzido nos últimos meses. Há taxas de até 1,43% ao mês. Na média, giram em 2,20%, mas no início do ano, foram a 3,3%.
Todo o setor também registrou queda na comercialização de motos novas em outubro frente a setembro de 4,84%.
Na região, nem todas as revendas de marca relatam piora no mês a mês. O vendedor Ednei Marcial, da Sinal Suzuki, de Santo André, afirma que houve crescimento da ordem de 40%.
Mas ele salienta que, para autônomos ainda está mais complicado conseguir a aprovação da ficha cadastral. E de cada dez pessoas que procuram motos na loja, pelo menos dois são autônomos, estima o vendedor.
Na loja Andreense, da marca Yamaha, também houve expansão, de 5%, segundo o gerente, João Donizete. "Ainda está aquém do que era há um ano, mas a tendência é de recuperação", avalia.
Fonte: DGABC