Livros eletrônicos serão vendidos pelo Google, o que muda nos negócios?

quinta-feira, outubro 29, 2009 Jony Lan 0 Comments

O produto mais vendido pela internet, desde que o e-commerce tomou corpo, foi a venda de livros físicos. De lá pra cá, pouca coisa mudou, o livro ainda é, disparado, o que mais se vende. Os principais sites de e-commerce começaram vendendo livros (Amazon nos EUA, Submarino no Brasil). Só que o mundo é dinâmico, e todo negócio precisa de adaptação ao longo do tempo.

O Google planeja lançar uma loja virtual de livros eletrônicos no primeiro semestre de 2010. E isso pode trazer uma nova fase à necessidade de nos adaptarmos à leitura eletrônica. Isso vai dar uma dinâmica maior aos negócios e pode criar um boom nos aparelhos de leitura digital, iso se não forem incorporados a outros gadgets.

A iniciativa da empresa deve contar com cerca de 500 mil livros, apoiado pela parceria já consolidada com as editoras. Um movimento que já tem alguns anos e que vai desbancar qualquer empresa de comércio online que vendem livros. Nesse cenário, alianças é o melhor negócio. Primeiro que o Google não sabe vender, ela é mestre em publicidade on-line, mas vender ainda não é a sua expertise, por enquanto.

Segundo informações da Reuters, os livros eletrônicos do Google podem ser comprados diretamente pelo site ou por meio de lojas online como a Amazon ou a Barnes and Noble.

O projeto, chamado de Google Editions, chega para concorrer com o Kindle, da própria Amazon, que recentemente introduziu o e-reader em 100 países fora dos Estados Unidos.

Porém, diferentemente do que é oferecido pelo Kindle, quem comprar livros pelo Google poderá acessá-los de qualquer dispositivo ou computador com acesso à internet. Ou seja, o Google fará com os livros, o que os programas p2p fizeram com as músicas em mp3.

Mas se adaptando ao mercado editorial, o Google planeja compartilhar a receita com as editoras e com as lojas online, caso os livros sejam comprados pelos sites de terceiros. O Google está criando uma nova plataforma de fazer dinheiro, uma nova plataforma geradora de negócios. As editoras que não se adaptarem com certeza vão continuar em seus nichos, não mais que isso.

Bem vindo a 2010, o futuro é hoje. Nunca o dinheiro ganhou tantos lastros no mundo virtual.