Idec reprova atendimento da Telefônica e da Oi. Qual a tendência?
As empresas de telefonia fixa Telefônica e Oi (que agora inclui a Brasil Telecom) ainda ignoram a maioria das obrigações impostas pelo decreto que regulamentou os serviços de call center em dezembro, informa Márcio Pinho.
Juntas, essas empresas têm 33 milhões de usuários de linha fixa --79% do total do país. O descumprimento foi constatado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor).
O estudo, obtido pela Folha, avaliou 31 itens do decreto em julho. O pior desempenho ficou por conta da Oi, reprovada em 16 dos 31 quesitos analisados. Depois vieram Telefônica, com 15, e Brasil Telecom, com 10.
O Idec realizou pelo menos quatro chamadas para cada operadora. Em cada uma delas tinha um pedido diferente: reclamar de um produto, por exemplo. Se a empresa não cumprisse um critério avaliado, recebia classificação de insuficiente.
Tendência MKTmais
Quase 60 mil domicílios da capital baiana deixaram de contar com o serviço de telefonia fixa nos últimos dois anos. Isso significa que, mensalmente, 2.392 pessoas pedem cancelamento da linha. Enquanto o fixo perde lugar, o celular aparece nas estatísticas reinando absoluto.
Dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) revelam que, no Brasil, a cada cem domicílios, 39 contam exclusivamente com o serviço de telefonia móvel, enquanto quatro contam somente com o fixo. Na Bahia, o cenário não é diferente.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de linhas de celular já ultrapassa a casa dos 9,7 milhões, contra 1,768 milhão de assinantes da telefonia convencional na Bahia. Imaginem no resto do Brasil.
Regulamentação de um lado, cobranças da sociedade de outro, promoções que irritam acionistas. Com tantas influências externas, as operadoras ainda conseguem lucrar com tanta turbulência. Mas será que esse cenário irá se perpetuar até quando? Diria que as operadoras de telefonia estão passando por uma transformação na área de atendimento, pelo menos a Telefônica parece que está tentando minimizar esse problema, pelo menos é o que suas propagandas recentes demonstram. Mas o problema é como um elefante branco, raro e a passos lentos. É ver para crer!
Juntas, essas empresas têm 33 milhões de usuários de linha fixa --79% do total do país. O descumprimento foi constatado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor).
O estudo, obtido pela Folha, avaliou 31 itens do decreto em julho. O pior desempenho ficou por conta da Oi, reprovada em 16 dos 31 quesitos analisados. Depois vieram Telefônica, com 15, e Brasil Telecom, com 10.
O Idec realizou pelo menos quatro chamadas para cada operadora. Em cada uma delas tinha um pedido diferente: reclamar de um produto, por exemplo. Se a empresa não cumprisse um critério avaliado, recebia classificação de insuficiente.
Tendência MKTmais
Quase 60 mil domicílios da capital baiana deixaram de contar com o serviço de telefonia fixa nos últimos dois anos. Isso significa que, mensalmente, 2.392 pessoas pedem cancelamento da linha. Enquanto o fixo perde lugar, o celular aparece nas estatísticas reinando absoluto.
Dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) revelam que, no Brasil, a cada cem domicílios, 39 contam exclusivamente com o serviço de telefonia móvel, enquanto quatro contam somente com o fixo. Na Bahia, o cenário não é diferente.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de linhas de celular já ultrapassa a casa dos 9,7 milhões, contra 1,768 milhão de assinantes da telefonia convencional na Bahia. Imaginem no resto do Brasil.
Regulamentação de um lado, cobranças da sociedade de outro, promoções que irritam acionistas. Com tantas influências externas, as operadoras ainda conseguem lucrar com tanta turbulência. Mas será que esse cenário irá se perpetuar até quando? Diria que as operadoras de telefonia estão passando por uma transformação na área de atendimento, pelo menos a Telefônica parece que está tentando minimizar esse problema, pelo menos é o que suas propagandas recentes demonstram. Mas o problema é como um elefante branco, raro e a passos lentos. É ver para crer!
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fontes: Folha, Correio