O Brasil ficou pequeno? Que tal a China?
É a velha história, de que adianta produzir em um lugar e vender em outro se você não se relaciona mercadologicamente e comercialmente com o seu mercado local? A crise financeira global está exigindo uma mudança de rota para as empresas brasileiras que se estabeleceram na China. Ao invés de apenas utilizar o país asiático como plataforma de produção barata e exportação para o restante do mundo, os executivos que vivem em Pequim e Xangai agora têm de aprender a conquistar o mercado local.
Com a ajuda dos bilhões de dólares que o governo chinês despejou na economia para combater a turbulência, o consumo de produtos manufaturados no país segue em alta. O caminho mais lógico para as empresas brasileiras que já estão na China é deslocar as vendas, que antes eram feitas na Europa, nos Estados Unidos ou no resto da Ásia, para o mercado interno. Mas a tarefa não é fácil.
A Weg, fabricante de motores elétricos, possui uma fábrica na cidade de Nantong, próxima a Xangai. Do total produzido pela unidade, 30% é destinado ao mercado chinês e 70% para os demais países da Ásia. O objetivo agora é inverter os porcentuais no ano que vem ou, no máximo, até 2011. Vizinha à Weg está a fábrica da Maxion. A fabricante de rodas para veículos pesados, com capital 100% brasileiro, direcionava a produção para a Rússia, mercado que sofreu um forte impacto com a crise. As vendas despencaram e a Maxion decidiu “voltar as baterias” para o mercado chinês.
Com a ajuda dos bilhões de dólares que o governo chinês despejou na economia para combater a turbulência, o consumo de produtos manufaturados no país segue em alta. O caminho mais lógico para as empresas brasileiras que já estão na China é deslocar as vendas, que antes eram feitas na Europa, nos Estados Unidos ou no resto da Ásia, para o mercado interno. Mas a tarefa não é fácil.
A Weg, fabricante de motores elétricos, possui uma fábrica na cidade de Nantong, próxima a Xangai. Do total produzido pela unidade, 30% é destinado ao mercado chinês e 70% para os demais países da Ásia. O objetivo agora é inverter os porcentuais no ano que vem ou, no máximo, até 2011. Vizinha à Weg está a fábrica da Maxion. A fabricante de rodas para veículos pesados, com capital 100% brasileiro, direcionava a produção para a Rússia, mercado que sofreu um forte impacto com a crise. As vendas despencaram e a Maxion decidiu “voltar as baterias” para o mercado chinês.
Fonte: O Estado de S. Paulo