99% das instituições de ensino superior brasileiras ficaram abaixo da nota máxima, e?

É como uma seleção natural. No meu ponto de vista, estamos empurrando o Brasil. Inovação no nosso país está longe, muito longe de se tornar realidade. Vivemos em um país em que a indústria de tecnologia de ponta é de montagem, as peças são importadas e simplesmente montadas no Brasil. Ou está achando que inventamos as lentes que vão nas câmeras digitais da Sony ou as placas dos televisores de LCD da Samsung? Mas somos um país continental, mas coisas boas existem.
Apenas 21 entre as 2 mil instituições de ensino superior avaliadas em 2008 pelo Ministério da Educação (MEC) obtiveram nota máxima no Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC). O indicador, que foi divulgado pela primeira vez no ano passado, atribui notas às faculdades e universidades, levando em consideração a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação. De acordo com a pontuação, as instituições são classificadas em faixas que vão de 1 a 5.
Entre as universidades com a maior avaliação (IGC 5), 11 são públicas e dez privadas. E mais de 300 instituições ficaram sem conceito porque não houve participação mínima dos alunos de alguns cursos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
Bom, o que importa no presente é que o Brasil faz parte do BRIC. Que está sobrevivendo à crise mundial, que continua produzindo e que vai continuar sendo um celeiro. Um celeiro de muita exportação agrícola por muitos anos, afinal, somos líderes em tecnologia agrícola.
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fontes: Folha, Agência Brasil