Redes sociais já estão presentes na cultura, resta ao Marketing, se adaptar
As redes sociais na internet estão mais do que na moda. Reúnem e conectam milhões de pessoas em todo o mundo, e lançaram uma nova forma de relacionamento pessoal. Agora, viraram também pauta nas reuniões de negócios.
O avanço das redes sociais possibilita o contato direto entre as empresas e seus potenciais consumidores, reduzindo a função da intermediação nesse processo. Com isso, mudam as relações nos moldes conhecidos, em que osprofissionais de marketing determinavam as tendências de comportamento com base em estudos e pesquisas organizados por eles.
"Está em curso uma desintegração da mídia de massa que vai mudar radical e dramaticamente o ambiente das ações de marketing como o conhecemos", diz, em seu recém-lançado livro The Chaos Scenario, o jornalista e crítico da propaganda americano Bob Garfield. Para ele, a premissa básica é que as pessoas vão opinar e ser ouvidas como nunca antes.
"Não vejo um cenário de caos", diz Everton Caliman, gerente de produtos da fabricante de celulares Sony Ericsson, empresa que investe nas redes sociais. "Não diria que vamos passar por uma desconstrução da mídia de massas, mas sim por uma dispersão. As empresas vão diminuir a intensidade de sua presença em canais tradicionais e focar mais no consumidor que quer atingir. Serão tiros mais certeiros em suasações de marketing, embora ainda tenham de aprender a conviver com um consumidor ativo e que vai interagir."
A Sony Ericsson aposta em ações na mídia social porque, como explica Caliman, "elas não só permitem uma amostragem maior como não sofrem influências do ambiente de pesquisa, onde as respostas vem influenciadas". "Há, nas redes, informações mais ricas e verdadeiras", diz. A experiência recente da empresa se deu com o lançamento do aparelho C510, que a propaganda lá fora vendia incentivando os recursos dacâmera fotográfica. "Aqui esse apelo não motivava. Percebemos isso na troca de informações na rede, assim como o que mais atiçava a cobiça era o fato de ele ter o aplicativo doFacebook disponível . Então, reformulamos toda a comunicação."
O aproveitamento pelas empresas das redes sociais nos seus negócios está mais avançado nos EUA. Lá, 66% dos anunciantes usaram os canais de mídia social em 2008, contra 20% que fizeram isso no ano anterior, conforme pesquisa realizada em conjunto pela Association of National Advertisers, BtoB Magazine e a prestadora de serviços de marketing Mktg. Nesse levantamento há ainda dados referentes a investimentos, em que 55% dos entrevistados disseram ter transferido recursos damídia tradicional para campanhas realizadas na mídia social.
O avanço das redes sociais possibilita o contato direto entre as empresas e seus potenciais consumidores, reduzindo a função da intermediação nesse processo. Com isso, mudam as relações nos moldes conhecidos, em que osprofissionais de marketing determinavam as tendências de comportamento com base em estudos e pesquisas organizados por eles.
"Está em curso uma desintegração da mídia de massa que vai mudar radical e dramaticamente o ambiente das ações de marketing como o conhecemos", diz, em seu recém-lançado livro The Chaos Scenario, o jornalista e crítico da propaganda americano Bob Garfield. Para ele, a premissa básica é que as pessoas vão opinar e ser ouvidas como nunca antes.
"Não vejo um cenário de caos", diz Everton Caliman, gerente de produtos da fabricante de celulares Sony Ericsson, empresa que investe nas redes sociais. "Não diria que vamos passar por uma desconstrução da mídia de massas, mas sim por uma dispersão. As empresas vão diminuir a intensidade de sua presença em canais tradicionais e focar mais no consumidor que quer atingir. Serão tiros mais certeiros em suasações de marketing, embora ainda tenham de aprender a conviver com um consumidor ativo e que vai interagir."
A Sony Ericsson aposta em ações na mídia social porque, como explica Caliman, "elas não só permitem uma amostragem maior como não sofrem influências do ambiente de pesquisa, onde as respostas vem influenciadas". "Há, nas redes, informações mais ricas e verdadeiras", diz. A experiência recente da empresa se deu com o lançamento do aparelho C510, que a propaganda lá fora vendia incentivando os recursos dacâmera fotográfica. "Aqui esse apelo não motivava. Percebemos isso na troca de informações na rede, assim como o que mais atiçava a cobiça era o fato de ele ter o aplicativo doFacebook disponível . Então, reformulamos toda a comunicação."
O aproveitamento pelas empresas das redes sociais nos seus negócios está mais avançado nos EUA. Lá, 66% dos anunciantes usaram os canais de mídia social em 2008, contra 20% que fizeram isso no ano anterior, conforme pesquisa realizada em conjunto pela Association of National Advertisers, BtoB Magazine e a prestadora de serviços de marketing Mktg. Nesse levantamento há ainda dados referentes a investimentos, em que 55% dos entrevistados disseram ter transferido recursos damídia tradicional para campanhas realizadas na mídia social.
O mundo dos negócios que exige experiência em ATL ou BTL (mais simples, impossível) não poderá exigir tanta experiência em Redes Sociais, afinal é muito recente. Isso só demonstra que sabendo em que direção seguir, o importante é dar as "caras", pois tudo se aprende. Conceitos de marketing se aprende, só que se a empresa não quiser ariscar, vai continuar na mesma, com os mesmos faturamentos e os mesmos resultados, se não, piores.
Se antes as empresas encaravam redes sociais e internet como uma vitrine, precisam rever os seus paradigmas e entender que estar na internet é como abrir a porta da empresa para quem quiser ver, entrar e se comunicar. Se não houver comunicação, não adianta estar na internet. Quem não encarar as redes sociais como, no mínimo, um canal de comunicação, com monitoramento e com a dinâmica de um atendimento, está fadado a transformar uma oportunidade em uma múmia, vai ficar na história, parado no tempo.
Fonte: AgEstado