H1N1, gripe, resfriado, vírus e oportunidades
Não é de hoje que a imprensa ajuda a melhorar o marketing da "Gripe Suína". A pandemia parece que se tornou em "medomania", e engrossou mais ainda a cultura do medo. Só que dessa vez no hábito diário das pessoas. Lavar as mãos, higienizar os objetos e respirar ar "puro". Álcool em gel já está em falta, máscara que não existiam em lojas comuns começam a aparecer no varejo. Ou seja, está formado um cenário de oportunidades estratégicas. Pensando nisso, a 3M inaugurou uma linha de produção de máscaras para proteção respiratória.
Para aproveitar o medo da população e mudar os hábitos das pessoas, a divisão de saúde ocupacional da 3M do Brasil inaugurou, na fábrica de Itapetininga, um novo equipamento na linha de máscaras para proteção respiratória que ampliará a capacidade produtiva da empresa. O investimento faz parte do plano de expansão da divisão, que nos últimos três anos investiu mais de US$ 11 milhões em automação, laboratório de testes, pesquisas e especialmente em novas tecnologias de produção.
No último mês, a empresa notou um grande aumento na demanda pelos itens para o uso na proteção contra o vírus da gripe H1N1 no mercado interno. Também foi registrado crescimento significativo nas exportações para países como Chile, Argentina, Peru e México. A 3M faturou US$ 25,3 bilhões em 2008, só a operação brasileira foi de R$ 2 bilhões e parece que vai faturar mais ainda com essa gripe.
Em poucos meses a linha de produção da 3M já foi ampliada, e as outras indústrias, será que estavam preparadas para isso ou pelo menos tinha um plano de expansão? Acho que as prateleiras estão respondendo à essa pergunta. Melhor aproveitar o momento em que a própria imprensa está ajudando a criar a cultura e educar a população a consumir mais produtos de higiene pessoal. Quem aproveitar, vai lucrar bem mais nesse inverno.
Fonte: 3M