Radar MKTmais: Schincariol, GM, Petrobrás
O mal que persegue as empresas familiares é o processo de profissionalização. Estratégico e considerado por muitos o caminho natural do crescimento, nem sempre dá certo. O processo de profissionalização da Schincariol, segunda maior cervejaria do país, parece que não está sendo diferente. Na sexta-feira (03/07/09) a empresa demitiu Marcel Sacco, diretor da área de Marketing da empresa e um dos poucos remanescentes da tentativa de profissionalização iniciada em 2007. Na época, a empresa era comandada por Fernando Terni, que foi demitido em dezembro do ano passado. Além de Sacco e Terni deixaram a Schincariol os diretores de vendas, Fernando Salazar e Rudinei Kalil; o diretor financeiro, Alexandre Romualdo; o diretor de tecnologia, Álvaro Mello; o diretor de operações, Luiz Odone Braga Neto; e o diretor de recursos humanos, Marcos Cominato. É o efeito "corte de cabeças", quando o "cabeça mor" cai, todos os outros caem. Agora se uma empresa desse tamanho troca tanta gente assim, como ela continua no segundo lugar? Será que as empresas de RH e os Head-hunters que a atende estão precisando mudar o seu conceito ou é mesmo o processo natural da força familiar? Prefiro acreditar que é uma questão de resultados, afinal, quanto mais alto o cargo, menos explicações reais são dadas aos desligamentos.
Depois das novelas mexicanas, a GM finalmente saiu do drama da falência. A concordata de 40 dias terminou com o fechamento de um acordo para uma nova companhia que será controlada pelo Tesouro dos EUA, que ficou com a maior parte. A ordem para as demais, como a filial brasileira é se virar sozinha. A nova GM trará uma nova linha de automóveis Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC, caminhões com padrões de design e tecnologia que atendam aos consumidores e ao meio ambiente. Vai ser um desafio e tanto. Está na hora da GM tirar da gaveta os projetos de carros menores e mais econômicos, colocar novos modelos de gestão e aproveitar pouco do que existe como recursos estratégicos
Parece que a energia bruta ainda é um bom negócio. A Petrobras subiu da 63a para a 34a posição entre as 500 empresas de maior faturamento do mundo, segundo o mais recente ranking global publicado pela revista norte-americana Fortune, com base nos dados de 2008. A petroleira estatal foi a única companhia brasileira dentre as 100 maiores do mundo, segundo o levantamento, tendo registrado no ano passado um faturamento de 118,2 bilhões de dólares.
Do Brasil, o ranking inclui ainda Bradesco, na posição de número 148, seguido por Itaúsa, controladora do Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Vale e Gerdau, nos lugares de número 148, 149, 174, 205 e 400, respectivamente. Já no critério de lucratividade, a Petrobras apareceu na sexta posição, superando gigantes como a Microsoft (7a), General Electric (8a), Nestlé (9a) e Wal-Mart (14a). Nesse quesito, a mineradora brasileira Vale ficou na 16a posição. Com algumas empresas brasileiras despontando no exterior, um problema é claro. Enquanto estamos com empresas de matérias primas como petróleo, minério, siderúrgicas e bancos, as outras ganham em tecnologia, comida industrializada e gestão comercial. São pontos claros que traduzem a dependência da nossa cultura empresarial em áreas historicamente rentáveis. Está na hora de começar a mudar esse cenário, ou quando as nossas fontes naturais secarem, seremos um país reconhecido apenas por bancos.
Depois das novelas mexicanas, a GM finalmente saiu do drama da falência. A concordata de 40 dias terminou com o fechamento de um acordo para uma nova companhia que será controlada pelo Tesouro dos EUA, que ficou com a maior parte. A ordem para as demais, como a filial brasileira é se virar sozinha. A nova GM trará uma nova linha de automóveis Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC, caminhões com padrões de design e tecnologia que atendam aos consumidores e ao meio ambiente. Vai ser um desafio e tanto. Está na hora da GM tirar da gaveta os projetos de carros menores e mais econômicos, colocar novos modelos de gestão e aproveitar pouco do que existe como recursos estratégicos
Parece que a energia bruta ainda é um bom negócio. A Petrobras subiu da 63a para a 34a posição entre as 500 empresas de maior faturamento do mundo, segundo o mais recente ranking global publicado pela revista norte-americana Fortune, com base nos dados de 2008. A petroleira estatal foi a única companhia brasileira dentre as 100 maiores do mundo, segundo o levantamento, tendo registrado no ano passado um faturamento de 118,2 bilhões de dólares.
Do Brasil, o ranking inclui ainda Bradesco, na posição de número 148, seguido por Itaúsa, controladora do Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Vale e Gerdau, nos lugares de número 148, 149, 174, 205 e 400, respectivamente. Já no critério de lucratividade, a Petrobras apareceu na sexta posição, superando gigantes como a Microsoft (7a), General Electric (8a), Nestlé (9a) e Wal-Mart (14a). Nesse quesito, a mineradora brasileira Vale ficou na 16a posição. Com algumas empresas brasileiras despontando no exterior, um problema é claro. Enquanto estamos com empresas de matérias primas como petróleo, minério, siderúrgicas e bancos, as outras ganham em tecnologia, comida industrializada e gestão comercial. São pontos claros que traduzem a dependência da nossa cultura empresarial em áreas historicamente rentáveis. Está na hora de começar a mudar esse cenário, ou quando as nossas fontes naturais secarem, seremos um país reconhecido apenas por bancos.
Fontes: Exame, OGlobo 1, OGlobo 2