Oportunidade: Metade dos brasileiros não têm conta em banco
Assim entenderia um bom otimista lendo a pesquisa do IBOPE Inteligência realizada em maio de 2009. Sendo o setor bancário, o que mais lucra em relação a concorrentes globais, significa que ainda há muito mais a lucrar, ou não?
Com o objetivo de conhecer quem são os clientes dos bancos no Brasil, o IBOPE Inteligência realizou uma pesquisa que mostra qual é a penetração dos serviços bancários no país e nos diferentes segmentos da população. Os resultados mostram, de modo geral, que 51% da população brasileira possui conta corrente ou poupança.
Na população de classe AB está o maior número de correntistas (78%). Já na classe C, 51% possuem conta corrente ou poupança e na classe C, 30%. De acordo com o levantamento, 87% dos entrevistados que recebem de cinco a dez salários mínimos têm vínculo com instituições financeiras. O número usuários de serviços bancários é também superior nas capitais: 60% contra 51% em áreas urbanas e 38% no interior.
Lendo rapidamente podemos concluir que:
- Classes menos favorecidas não possuem conta em banco, logo, podem não possuir CPF ou salário formal. Então, não podem ser rastreadas em questões bancárias, podem usufruir de créditos de lojas e devem comprar muito à vista.
- Capitais são melhores abastecidas por rede de agências, logo, possuem o maior número de usuários. Então, abrir postos bancários no interior pode ajudar a aumentar o faturamento?
- Se metade da população está fora dos bancos, significa que metade da população pode não pagar IR. O que é menos arrecadação para o governo. Mas também pode significar que metade da população é de jovens a procura do primeiro emprego e que está só vivendo às custas dos outros.
- Coincidência ou não, se 51% da população possui conta em bancos e a classe C representa o mesmo percentual, podemos concluir que a classe C é a que mais paga taxas aos bancos e a que menos se beneficia dos seus serviços, um ótimo filão para explorar, pois com certeza é onde ocorre a maior migração de contas entre bancos.
Resultado depois da pesquisa, aumento de metas para os gerentes de contas pessoa física. Quer apostar?
Com o objetivo de conhecer quem são os clientes dos bancos no Brasil, o IBOPE Inteligência realizou uma pesquisa que mostra qual é a penetração dos serviços bancários no país e nos diferentes segmentos da população. Os resultados mostram, de modo geral, que 51% da população brasileira possui conta corrente ou poupança.
Na população de classe AB está o maior número de correntistas (78%). Já na classe C, 51% possuem conta corrente ou poupança e na classe C, 30%. De acordo com o levantamento, 87% dos entrevistados que recebem de cinco a dez salários mínimos têm vínculo com instituições financeiras. O número usuários de serviços bancários é também superior nas capitais: 60% contra 51% em áreas urbanas e 38% no interior.
Lendo rapidamente podemos concluir que:
- Classes menos favorecidas não possuem conta em banco, logo, podem não possuir CPF ou salário formal. Então, não podem ser rastreadas em questões bancárias, podem usufruir de créditos de lojas e devem comprar muito à vista.
- Capitais são melhores abastecidas por rede de agências, logo, possuem o maior número de usuários. Então, abrir postos bancários no interior pode ajudar a aumentar o faturamento?
- Se metade da população está fora dos bancos, significa que metade da população pode não pagar IR. O que é menos arrecadação para o governo. Mas também pode significar que metade da população é de jovens a procura do primeiro emprego e que está só vivendo às custas dos outros.
- Coincidência ou não, se 51% da população possui conta em bancos e a classe C representa o mesmo percentual, podemos concluir que a classe C é a que mais paga taxas aos bancos e a que menos se beneficia dos seus serviços, um ótimo filão para explorar, pois com certeza é onde ocorre a maior migração de contas entre bancos.
Resultado depois da pesquisa, aumento de metas para os gerentes de contas pessoa física. Quer apostar?
Fonte: IBOPE Inteligência