Case: As Sandálias Crocs estão falindo e o que você pode aprender com isso
Inovação: foi com uma idéia na mente, uma matéria prima quase "indestrutível" e um design que não segura água que as Sandálias Crocs ganharam o mundo e foram considerados tendência. Agora a empresa enfrenta problemas de caixa e queda da procura de consumidores
As sandálias Crocs nasceram numa era de boom econômico dos Estados Unidos em 2002. Eles eram um investimento barato (cerca de 30 dólares), confortáveis e prometiam durar para sempre - algo que se tornou um problema tempos depois.
Todo mundo vestia um par de Crocs. Figurões conhecidos como o ex-presidente George W. Bush e o vocalista da banda Aerosmith Steven Tyler usavam e aumentavam ainda mais a curiosidade pelos sapatos. A indústria da moda os criticava, mas eles venderam 100 milhões de pares até hoje. Até que um dia a crise chegou e os Crocs saíram de moda.
A empresa utilizou o dinheiro da oferta pública de ações para diversificar e adquirir novos negócios como a Jibbitz, que fabrica produtos para enfeitar o Crocs, e a Fury Hockey, que usava o Croslite para criar materiais esportivos.
Segundo o presidente executivo da empresa John Duerden, a Crocs foi mais afetada do que os concorrentes na crise, porque continuou a investir para manter um crescimento similar ao dos anos anteriores.
Pontos positivos:
- Pessoas famosas utilizando o produto e fazendo propaganda, melhor impossível.
- Matéria-prima digna de tecnologia da Nasa.
- Estrutura de distribuição gigantesca e em tão pouco tempo.
Os erros:
- Preço alto para um calçado. No Brasil chegaram a custar quase 100 reais e os similares invadiram as prateleiras. Resultado: Fecharam a operação brasileira.
- Criar duas empresas filhotes da principal. Uma empresa para customizar, ao invés oferecer sandálias mais elaboradas ou customizada, como os modelos das Havaianas.
- Continuar investindo sem mudar as estratégias na crise, enquanto o mundo parou para pensar e redefinir suas estratégias.
- Produto de consumo "indestrutível", só se fosse para o exército americano, não para o mundo capitalista.
- Qualquer vestuário é moda, diversificar os modelos só com cores foi um erro primário para esse negócio.
- Não possuíam vantagem competitiva no produto, tirando a matéria prima com sua tecnologia, não possuíam nenhum outro recurso que justificasse a manutenção do produto em curva ascendente de crescimento.
Resultado:
Vai para o museu dos erros em gestão, estratégia e marketing.
As sandálias Crocs nasceram numa era de boom econômico dos Estados Unidos em 2002. Eles eram um investimento barato (cerca de 30 dólares), confortáveis e prometiam durar para sempre - algo que se tornou um problema tempos depois.
Todo mundo vestia um par de Crocs. Figurões conhecidos como o ex-presidente George W. Bush e o vocalista da banda Aerosmith Steven Tyler usavam e aumentavam ainda mais a curiosidade pelos sapatos. A indústria da moda os criticava, mas eles venderam 100 milhões de pares até hoje. Até que um dia a crise chegou e os Crocs saíram de moda.
A empresa utilizou o dinheiro da oferta pública de ações para diversificar e adquirir novos negócios como a Jibbitz, que fabrica produtos para enfeitar o Crocs, e a Fury Hockey, que usava o Croslite para criar materiais esportivos.
Segundo o presidente executivo da empresa John Duerden, a Crocs foi mais afetada do que os concorrentes na crise, porque continuou a investir para manter um crescimento similar ao dos anos anteriores.
Pontos positivos:
- Pessoas famosas utilizando o produto e fazendo propaganda, melhor impossível.
- Matéria-prima digna de tecnologia da Nasa.
- Estrutura de distribuição gigantesca e em tão pouco tempo.
Os erros:
- Preço alto para um calçado. No Brasil chegaram a custar quase 100 reais e os similares invadiram as prateleiras. Resultado: Fecharam a operação brasileira.
- Criar duas empresas filhotes da principal. Uma empresa para customizar, ao invés oferecer sandálias mais elaboradas ou customizada, como os modelos das Havaianas.
- Continuar investindo sem mudar as estratégias na crise, enquanto o mundo parou para pensar e redefinir suas estratégias.
- Produto de consumo "indestrutível", só se fosse para o exército americano, não para o mundo capitalista.
- Qualquer vestuário é moda, diversificar os modelos só com cores foi um erro primário para esse negócio.
- Não possuíam vantagem competitiva no produto, tirando a matéria prima com sua tecnologia, não possuíam nenhum outro recurso que justificasse a manutenção do produto em curva ascendente de crescimento.
Resultado:
Vai para o museu dos erros em gestão, estratégia e marketing.
Fonte: Exame